O amor já está se esfriando há tempos...

Às vezes, eu fico em um desses meus momentos de reflexão (que mais me trazem dor de cabeça do que solução concreta) e me questiono: por que as pessoas são tão insensíveis umas com as outras? Qual é a razão pra tanta falta de amor? Quando falo amor, não digo nada romanceado, não, melancólico, delirante (engraçado que hoje em dia é preciso que se explique o que se quer dizer quando se fala a palavra "amor", já que ela tem sido tão deturpada, não é mesmo?...), mas o amor genuíno, a compaixão, a consideração pelo próximo.
Eu tenho que parar de pensar nisso, senão eu vou pirar...estou farta de ouvir as pessoas dizerem que "o mundo é assim mesmo", "a vida é assim", "não há como mudar as pessoas"...sim, eu sei disso! Posso constatar com os meus próprios olhos, ouvidos, enfim, todos os meus sentidos! A questão é que, então, é assim que as coisas funcionam? "O mundo é assim" e deixa pra lá? Não, não, não pode ser! Tudo bem, ninguém pode mudar os outros, mas, será que ninguém está disposto a mudar??? Será que eu sou a única maluca, "moralista" e "revoltada" (como é o que muitos devem pensar) que percebe isso? Creio que não...tenho certeza que não.
Ah, mas do que adianta falar? As palavras não mudam as coisas...será que não? Obviamente que não somente as palavras, mas muito mais as ações, mas como agir se muitas vezes nos são atados os pés e as mãos?...
Eu não quero adotar uma postura conformista. Eu me recuso a isso. Decepciono-me comigo mesma por não ter coragem de dizer isso a quase ninguém, porque tenho medo (mórbido) de magoar as pessoas. Muitas vezes as minhas palavras ditas magoam os outros. Portanto, prefiro o silêncio. Ou então, a escrita. Se alguém vier a lê-las, a responsabilidade é de cada um.
"Nesse tempo(...)e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará" - Mateus 24:10;12.

Sacrifício em prol da conquista

Em alguns momentos na vida, precisamos abrir mão de muitas coisas. Ou, talvez, não de tantas, mas das mais importantes. Um discípulo de Sócrates, Platão ou Aristóteles, sei lá (nunca sei quem era discípulo de quem), diria :"O que é o mais importante?". E eu proponho as díades: Faculdade ou emprego? Família ou amigos? Dinheiro ou saúde?...
Adoro quando minha mãe diz que uma certa amiga dela dizia: "As comparações são odiosas!". E, de fato, o são. É totalmente em vão querer medir a importância ou o significado dessas e outras particularidades da vida ou compará-las. Cada uma tem o seu peso, sua significância (nem sei se existe essa palavra, mas se existe "insignificância", ela deve existir! Se não, permitam-me, por favor, esse neologismo).
Eu, ultimamente, estou sendo obrigada a fazer muitas escolhas, por sinal, difíceis. Mas a vida não é sempre feita de escolhas? "Em alguns momentos da vida precisamos sacrificar algumas coisas para conquistar outras", ouvi isso em um filme. E estou vivendo isso agora. Escolhas que me fazem derramar muitas lágrimas...mas que aprimoram a minha visão a respeito do mundo.
Pra mim, o mais importante de tudo é estar na presença de Deus. "Que fanática! A criatura só fala em Deus!". E como não falar? Não posso...graças ao Senhor muitos milagres aconteceram e outros hão de acontecer na minha vida. É uma questão de experiência pessoal e não de suposição.
"...te pus diante de ti a VIDA e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, PARA QUE VIVAS, tu e a tua descendência". - Deuteronômio 30:19

Um pouco (não tão pouco) de crítica não faz mal a ninguém...

Ultimamente eu tenho sido uma pessoa muito crítica, devo confessar...mas, pensando bem, o que é o oposto de uma pessoa crítica? Apática? Talvez...na dúvida, fico com a primeira opção.
É engraçado quando estou vendo tv, as pessoas que comigo assistem aos jornais, às propagandas, etc, já perceberam (e ficaram de saco cheio) por eu quase sempre fazer uma crítica a respeito do assunto abordado naquele momento...mas, falando sério, como deixar passar uma propaganda imbecil ou uma notícia completamente partidária (eu sei, eu sei, toda notícia já é parcial, mas eu quero dizer aqui é sobre o lado irracional da transmissão)?
Por exemplo, determinado canal veicula SEMPRE uma imagem do presidente da Venezuela, por exemplo, Hugo Chávez, como o pior dos ditadores, a escória da humanidade. Ok, de certa forma, ele pode até o ser, mas, ninguém ocupa o poder sem a legitimação do povo, é hipocrisia dizer o contrário. Por mais que haja o uso da força por parte do governo, que não é o caso, a ação do Executivo estará sempre sujeita ao povo. A grande questão é que em casos de Cuba, Venezuela, Iraque, etc (não quero aqui de forma alguma igualar as formas de poder desses países), o povo acaba se acomodando com o estado das coisas...é bem mais fácil. Se não há reação, como haverá revolução? Embora, pra mim, ela não exista...
Comerciais de tv execráveis: todos os que insinuam um amor profundo pelo consumidor, estabelecendo quase uma relação íntima, do tipo "ganhar" ao levar algo. "Isso é jogada de marketing!" Jogada estúpida! Como se todos não fossem dotados de um mínimo de racionalidade...bem, chega de críticas por hoje.
"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus". - Romanos 12:2

"Quem vai ouvir a minha voz? Quem vai enxugar as minhas lágrimas?"

Como ir contra as circunstâncias da vida? Como bater de frente com os fatos e, às vezes, com as pessoas? É complicado...é preciso muita fé e ousadia.
Não quero de forma alguma tornar esse blog um diário de pessimismo e desabafo pessoal de angústias. Mas, confesso, preciso compartilhar, seja com qualquer um que venha a ler o que aqui é dito, dos desafios que me são propostos (ou impostos?) pelo sistema como uma avalanche provocada por alguém que diz "agora corra", sem sequer estender a mão...
Tudo que eu digo aqui, é fácil de perceber, é ao mesmo tempo impessoal e pessoal, sem querer de forma alguma estabelecer aqui um paradoxo. Impessoal porque a minha proposta não é fazer do blog um livro aberto de minha vida, e pessoal porque essas palavras expressam exatamente o que estou vivenciando.
É triste constatar o quanto algumas pessoas ou instituições são inflexíveis. Engana-se pensar que em algum momento um estranho ou uma empresa irá lhe recompensar ou lhe ser benevolente em algum aspecto por sua dedicação...
Nunca vou me esquecer das palavras de um dos meus professores: "O mercado de trabalho é vil...na verdade, o mundo é vil". Engraçado que, mesmo sem ele saber, ele disse exatamente, apenas com outras palavras, o que está na Bíblia: "O mundo jaz no maligno". Essa é uma grande verdade e não precisa ser cristão pra constatar isso. Basta fazer da experiência, seja ela ruim ou boa, um aprendizado. Constante.
E a minha resposta à pergunta que é feita no título dessa postagem, oriunda de uma música, é: Deus somente.

É só acreditar

"Basta uma palavra do meu Deus". Eu estava ouvindo essa música e creio que o Senhor permitiu que ela falasse diretamente ao meu coração.
Muitas são as circunstâncias difíceis pelas quais todos nós passamos. Dizer que viver é fácil ou que quem complica a vida é o ser humano, como já ouvi, é uma grande mentira. Quando eu disse ontem que a vida é simples, não foi de forma alguma afirmando que não há dificuldades, que tudo é muito fácil. Simples que eu quis dizer é no sentido de humildade. O milagre da vida, mesmo com todo os detalhes impressionantes que o compõem, não exige opulência ou algo muito rebuscado.
Nos últimos meses eu tenho passado por grandes provações, das quais só o Senhor tem me livrado. E isso é maravilhoso porque tem se tornado uma fonte de inesgotável sabedoria. São os momentos difíceis que nos fazem amadurecer, seja na área espiritual ou em qualquer outra. E sou grata a Deus por isso.

A vida é simples

As palavras "vida" e "palavra" serão constantes aqui no blog, já vão se acostumando. Decidi colocar o título da primeira postagem assim, pois de certa forma reflete a minha maneira de ser. Simples. E assim também será o blog. Espero que gostem. Se Deus e o tempo me permitirem, quem sabe no futuro haja algo mais elaborado por aqui. Por enquanto, mais importam as palavras...