Estive pensando hoje que de certa forma a vida assemelha-se a um jogo de xadrez, em que assumimos o papel do rei, a peça mais importante do jogo, entretanto, uma das ou senão a menos poderosa...
Estamos envolvidos diariamente por pessoas que conhecemos, desconhecemos, amamos e também aquelas com quem não temos muita afinidade, mas, ainda assim, atuam no cenário da nossa existência. E são essas pessoas que fazem a vida ser única e incomparável. E por que não dizer que fazem a vida ter sentido? Sim, depois de Deus, são elas a razão de estarmos nesse mundo, pelo menos é assim que eu penso...o que não é tão difícil de concluir, pois se "devemos amar o próximo como a nós mesmos" e o Senhor nos fez todos "à sua imagem e semelhança", logo, o amor que devemos ter uns para com os outros aproxima-se e muito daquele que dedicamos ao Criador...
Lamentável é, porém, que não saibamos (e quando digo nós é de fato "eu + vocês") exprimir esse sentimento nas mínimas situações do cotidiano... pois o que é a vida senão o cotidiano, o "dia após dia", o ciclo de repetições que, ao ser interrompido, nada mais é do que a morte e a perda de uma das peças do tabuleiro que fará toda a diferença no jogo, de tal forma que ele jamais será o mesmo??... O triste é constatar que as sociedades como um todo deem tanto valor a damas, cavalos e bispos, enquanto que, dependendo do caso, é um peão que poderá salvar o rei...
Fato é que sem nós mesmos a vida não existe, assim como o rei no xadrez. Mas é interessante e inovador darmos lugar àqueles que pensamos ser menos importantes para mudarem a nossa história e para conseguirmos vencer no jogo da vida de forma diferente. O que quero dizer é valorizar absolutamente os que nos cercam, afinal de contas, se não permitirmos nunca um peão chegar do outro lado do tabuleiro, jamais saberemos de fato se ele é capaz de ser uma dama, um cavalo ou um bispo...
"Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou" - Efésios 4:32
terça-feira, 21 de abril de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
Novo ano... vida nova?
Todo ano são as mesmas histórias: ano novo, novos planos, metas a alcançar, promessas a cumprir...tudo bem, é válido, eu mesma já fiz várias vezes... mas, por que deixar para tomar as decisões importantes, vitais para a vida apenas quando temos que adotar um novo calendário? E se eu estiver em Agosto de algum ano e decidir emagrecer apenas no próximo janeiro, como se a minha autoestima estivesse ligada apenas a um mês? Ou como se, no fundo, no fundo, eu não tivesse tanta certeza assim da minha decisão e precisasse de uma desculpa para procrastinar aquilo que eu não preciso fazer daqui a alguns meses, mas agora, imediatamente, para o meu próprio bem?
A mim e a todos um 2009 cheio de paz, saúde, amor entre as pessoas, menos beijos e mais abraços, menos scraps e mais cartões, menos compras e mais doações... e decisões a serem tomadas e cumpridas em todos os meses do ano!
"Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" - Tiago 4:14
A mim e a todos um 2009 cheio de paz, saúde, amor entre as pessoas, menos beijos e mais abraços, menos scraps e mais cartões, menos compras e mais doações... e decisões a serem tomadas e cumpridas em todos os meses do ano!
"Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" - Tiago 4:14
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